quarta-feira, 21 de abril de 2021

Carência humana!

 

Viana Visão

                                   

A carência humana, está estimulando  fabricas de filhotes de várias raças caninas! Hoje o cachorro é o animal doméstico mais vendido no Brasil. Por razão de carência afetiva, dezenas  de raças de cães torna-se o maior desejo de convivência entre crianças e adultos no mundo. Como se fossem modelos de carros para todos os gostos, o mercado de filhotes está em alta, e as revisões dos filhotes superam em valor certos modelos. As "concessionárias" chamadas pomposamente de “pet shops’’ não brinca em serviço. Sabem aproveitar do sentimento humano na hora das revisões dos “filhos adotivos”. Lendo a respeito da fome no Brasil, chega a ser constrangedor a diferença em preocupação ao ser humano e os filhinhos caninos. O que observo é que o ser humano perde a cada dia, o valor de referencia de afeto e respeito humano. É muito triste essa constatação, mas não posso dizer o contrário. Em circunstâncias irresponsáveis, muitos donos de fabriquetas de filhotes, mal dão comida ao casal canino. Há um a semelhança a muitos casais humanos, que sem condições ou planejamento só sabem fazer filhos. Quando perguntado como cria os filhos, respondem rapidamente deus é  pai. Como sempre na ignorância deles deus assume tudo, quanta inresponsabilidade  gerando miséria. Estou na idade do nada é surpresa, porem a pandemia está possibilitando varias observações de valores contraditórios nas atitudes humanas. Gosto de animais, mas o respeito humano está em primeiro plano apesar da decadência moral. A convivência  canina com aos humanos é surpreendente, já a virtude humana é sem duvida preocupante! Autor: Viana Visão

Reflexões

A carência afetiva envolvem sentimentos de tristeza e vazio, que podem contribuir para desencadear um quadro de depressão. Outras sensações comuns são angústia e ansiedade ao ficar sozinho. Além disso, a baixa autoestima também pode trazer muito sofrimento. A carência afetiva é caracterizada por uma dependência emocional extrema, na qual uma pessoa precisa da outra para se sentir feliz e amada. Esta condição se torna um peso para os envolvidos, uma vez que ninguém é capaz de preencher os problemas internos de outra pessoa. Uma carência profunda, provavelmente, deve estar relacionada a alguma questão mal resolvida na convivência ou relacionamento familiar. Contudo, isso são alguns apontamentos, o certo é consultar um psicólogo para analisar essa questão e amenizar o sofrimento. Os animais domésticos são como que uma terapia para problemas de solidão. As pessoas idosas buscam também, alguém de quem possam cuidar e trocar afeto. Um animal de estimação ajuda a preencher o tempo, fazendo companhia, além de dar e receber atenção. Vale lembrar que tudo em exagero é prejudicial! Autor: Viana Visão






sábado, 17 de abril de 2021

Riqueza de poucos!


 Viana Visão

Era maio de 2007 o dia era bonito. Ela nadava no rio com suavidade, eu estava embaixo de uma arvore tomando um vinho. Meus pensamentos eram confusos, estava passando uma fase muito difícil. Que não vale a pena a narrativa, quando ela passou por mim trocamos palavras gentis. Eu disse gostaria de ter essa sua tranquilidade, ela retrucou rapidamente eu estava observado sua suavidade tomando vinho. Eu fiquei surpreso, e perguntei gosta de vinho ela respondeu não obrigada. Assim tudo começou, eu tinha 55 anos e ela 19. Assim começamos o meu melhor relacionamento humano, ela é uma cantora esplêndida. A um ditado que diz, “após a tempestade vem à bonança” sentir que nascia uma nova convivência, eu tinha uma nova companheira para encarar a vida. Eu já era experiente, e ela começando a descobrir novos desafios. Confesso que sentir o peso da responsabilidade, mas ela é valente e determinada extremamente humilde. Começamos a entender porque os nossos objetivos juntos, eu estava completamente quebrado financeiramente. Assim com muitos desafios, começamos a nossa caminhada que parecia uma peregrinação. Mas era tudo engraçado, ela mim transformou em um novo guerreiro. Um dia trabalhando em uma cerca em nossa pequena chácara, veio à surpresa. Tive um infarto, ela virou minha heroína. Após um longo tratamento casamos. Ai começou os desafios das descriminações, com muito amor e gratidão ficamos cada vez mais unidos. Nos dias atuais ainda acontece, mas só fazemos rir da pobreza humana quanta inveja despertamos. Não posso deixar de salientar uma voz que disse logo no começo ao meu ouvido, “cuide bem dela ela vai cuidar de você para o resto da vida”. Assim tem sido uma coisa sempre acontece à pergunta sobre a diferença de idade. Como sei que existem muitos curiosos querendo matar a curiosidade, escrevi este texto. Mas amor sincero nos dias atuais parece loteria. A juventude parece perdida, sem objetivo humano. O ensino escolar precisa de novos valores educacionais urgentes, a falta de preparo psicológico domina a mente dos jovens. A falta de discernimento frente à tecnologia é preocupante. Não fujam dos desafios, eles são as chaves das realizações! Autor: Viana Visão

Reflexões 

Nos dias atuais eu 71 anos ela 36 Parece que começamos ontem. Ela começa a realização profissional o que é muito gratificante, e entro em uma fase de admiração e gratidão. Sempre valorizo aquela voz que mim fez acreditar no destino da humildade. Desejo a todos que busca a felicidade muita paz e realizações. O amor não se realiza através de interesses falsos, mentiras e dissimulações. Ainda somos descriminados porem essas atitudes mesquinhas só mostra que estamos no caminho certo. O caminho da gratidão do respeito e da convivência sadia. Tem uma musica que gostamos muito, é um acalanto. Do Almir Sater: Tocando em frente!! “Ando devagar porque já tive pressa, e levo esse sorriso, porque já chorei demais. Hoje me sinto mais forte, mais feliz, quem sabe. Só levo a certeza de que muito pouco sei, ou nada sei. Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs. É preciso amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir. É preciso a chuva para florir, penso que cumprir a vida seja simplesmente, compreender a marcha. E ir tocando em frente, como um velho boiadeiro, levando a boiada. Eu vou tocando os dias, pela longa estrada, eu vou. Estrada eu sou”. Continuamos humildemente a nossa estrada, com confiança e respeito mutuo que é nossa força. Com a experiência atual a pandemia, confirmamos a nossa lição. Nada é surpresa na vida tudo tem seu preço, em tudo existem motivos de aprendizado. O maior segredo da vida é a humildade! Autor: Viana Visão

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Rio de lagrimas!

Viana Visão

O que tenho aprendido com a covid 19. Estou praticamente um ano e 3 meses em casa, nada de lazer fora de casa. Tive princípio de depressão, sensação de pânico, começo de ansiedade. Comecei o tratamento fugindo das medicações químicas, busquei alternativas naturais, ou seja, homeopáticas. A insegurança financeira, e as preocupações são vencidas com esforço positivo. O foco é vencer a luta contra a doença da pandemia, coloco em mente meu histórico de saúde. Descobrir que apesar da idade de risco ainda sou forte psicologicamente, tenho lido muito e escrito. Ser útil humanamente é gratificante, valorizar os poucos e verdadeiros amigos são um rico desafio positivo. Saber respeitar, e ser respeitado pelos familiares são  uma dádiva surpreendente. Como é bom conhecer o ser humano novas experiências não tem idade. O mais importante é a humildade a sinceridade e o desprendimento. O entendimento, compartilhado nas decisões em casa é um premio especial. A convivência com otimismo é saudável, assim caminhamos para vitória contra o covid 19. Não faço planos aprendi deixar acontecer, afinal no Brasil nada é surpresa. Alimentar ilusões é doença grave, temos que fazer valer as experiências adquiridas nas observações diárias. Contemplar o rio de lagrimas tem sido um esforço aterrorizante. O cinismo político, fere a esperança de uma nação respeitada!  Autor: Viana Visão

Reflexões

O publicitário Fernando Ramos após ser contaminado na noite de Brasília grava vídeo com sua experiência no hospital para tentar evitar que outros adoeçam. Contaminação na balada, quase 20 dias de hospital. Quando a Organização Mundial de Saúde OMS decretou pandemia em 11 de março de 2020, o publicitário brasiliense Fernando Ramos, 41 anos, se recuperava do fim de um relacionamento que o levou a ter crises de esquizofrenia. “Fiquei muito mal”, ele frisa, contando que tomou medicamentos e foi parar na terapia. Junto a isso, estava sem trabalhar e estudando para concursos. Portanto, quando à época o Governo do Distrito Federal proibiu o funcionamento de quase todas as atividades para tentar conter o avanço do Covid 19. O que conseguiu, na ocasião, Fernando quase não sentiu o impacto das medidas Só que dois meses depois, por pressão do chamado setor produtivo, o governo local começou a relaxar e a permitir a abertura do comércio, e bares e restaurantes estavam incluídos. Por sua vez, Fernando já estava “com a cabeça no lugar, me aprumando”, e achou que tomando os cuidados necessários, era hora de voltar a viver e enterrar de vez as cinzas do passado. Caiu em cheio nas baladas. “Eu estava indo pra tudo, cara. Tentava seguir as recomendações, usar máscara e álcool gel, mas eu estava indo para barzinho, restaurantes, eventos ao ar livre e motéis”. Ele prossegue – e confessa sem meias palavras. “Durante a pandemia inteira, eu beijei, eu abracei mulheres de aplicativo, gente que eu nunca havia visto”. Às vezes ele ia para a casa dessas pessoas e “tomava um banho quando chegava”. Pelo depoimento, a prevenção parava por aí. Hoje, Fernando sabe o quanto pode ser perigoso flexibilizar as atividades com a transmissão acontecendo. “Não existe meia grávida. Ou você tem lockdown com restrição total, ou você não tem. Então quando você fala em barzinho, restaurante e dizem tem máscara, álcool gel, as mesas são separadas… mas aí eu coloco máscara, vou até a mesa, tem vírus. Vou comer, tiro a máscara, e aí não tem vírus?”, questiona. E acrescenta que “em todos os barzinhos de Brasília e cidades próximas, ninguém usa máscara. Alguns respeitam o distanciamento, mas em outros não há protocolo nenhum, só uma separação de mesas pra inglês ver e ninguém usando máscara. Eu usava quando precisava ir ao banheiro”. Cair na balada, mesmo que de máscara e álcool gel e nem sempre, pelo o que ele conta, não poderia dar outro resultado. Fernando foi parar na UTI de um dos melhores hospitais particulares de Brasília sorte de quem tem plano de saúde e conta que pensou que realmente iria morrer em uma noite em que o nível de oxigênio no sangue, a chamada saturação, caiu para quase 80% esse índice deve ser superior a 90%. Eu achava que por ter o histórico de atividade física, eu só teria sintomas leves. Ele diz ter praticamente certeza de que se contagiou em uma sexta-feira, no fim de janeiro, em um bar chamado Universidade da Cerveja, em Águas Claras, cidade a 15 minutos de Brasília, famosa por seus arranha-céus. Ele chegou ao bar para esperar um amigo, e dali seguiriam para outro lugar. Mas os planos mudaram. O amigo se atrasou no trabalho e decidiram tomar cerveja na casa dele, quando estivesse liberado. Só que isso ainda demoraria duas horas, e para matar o tempo, Fernando resolveu esperar bebendo ali mesmo. Como não havia mesa disponível, o garçom sugeriu que Fernando entrasse e visse se havia algum conhecido sentado. “Parecia que o universo estava avisando: Cara, não entra nisso, não entra nisso”, ele lembra, e, hoje, chega a rir do pressentimento que teve na ocasião. Acabou conseguindo uma mesa pequena e ficou lá duas horas. “Os únicos que usavam máscara eram os que trabalhavam no lugar”  ele se recorda disso e do pior: aglomeração e gente dançando. Quatro dias depois, uma terça-feira, começou a sentir dores no corpo e teve febre. Foi ao hospital, e o médico que o atendeu quis convencê-lo de que aquilo era estresse muscular devido ao treino forte na véspera na academia de jiu-jitsu Fernando pratica a luta há nove anos. Ele bateu o pé e exigiu um pedido de exame, como se, no íntimo, já tivesse a certeza do que estava acontecendo. O resultado, positivo, saiu dois dias depois. Confirmada a doença, Fernando garante que ficou tranquilo, inclusive porque não tinha qualquer doença pré-existente. “Eu achava que por ter o histórico de atividade física, eu só teria sintomas leves” Histórico de atleta. Isso lembra alguém? “Eu achava até que já havia pegado, pois em alguns momentos da pandemia eu tive sinusite, mas tomava um tylenol e ficava bem. Pensei ‘vai ser bom ter logo de uma vez e ficar imune’”, relembra. Entre o resultado e a internação foram algumas idas e vindas do hospital, passando por uma médica conhecida que receitou ivermectina. Chegou a acordar bem no dia seguinte ao que tomou a medicação, cuja eficácia contra a covid-19 não tem comprovação. Logo, no entanto, a febre voltou e foi aumentando, até chegar a 39º e um exame detectar 20% do pulmão tomado. A internação veio no dia seguinte a este exame, e, numa sexta-feira, duas semanas após o dia que acredita ter sido contaminado, Fernando estava na UTI com a saturação despencando, apesar de terem colocado nele uma máscara com 15 litros de oxigênio. Um médico chamado Rafael ele só sabe o primeiro nome, muito educado “Mas muito assim ‘na lata’, sabe?”, como define Fernando, disse simplesmente que ele era o paciente mais grave na unidade. Fernando estava a um passo de ser intubado. Entre o provável momento de contágio e os primeiros sintomas, Fernando esteve com duas moças, sendo que com uma delas teve relação sexual. Esteve também com os companheiros de jiu-jitsu. Ninguém apresentou sintomas, mas ele acabou contaminando a própria mãe, com quem divide o apartamento. “Eu não pensava apenas que ia morrer. Eu pensava que ia morrer e que ia matar minha mãe”, conta. Pensava também que todo mundo no hospital corria risco por causa dele, porque “havia sido inconsequente, irresponsável e idiota”, admite sem se poupar de adjetivos negativos. “Eu chorei muito, eu tive muito remorso, eu revisitei um monte de atitudes minhas, atitude diversas não apenas em relação à pandemia”, conta, emocionando, depois de ter visto a vida por um fio. Na hora mais difícil, Fernando, que nunca foi religioso, só viu uma saída. “Aí eu me apeguei à fé, né? Comecei a orar a madrugada inteira, pro anjo da guarda, orar Pai Nosso, falando que eu queria ver meu filho crescer ainda. Eu estava meio enjoado, sem querer comer. Aí no dia seguinte passei a comer na marra, que nem um doido, levantava e comia a comida fria mesmo”, relembra. Segundo ele, por muito pouco escapou da intubação. Fernando está na estatística que revela um aumento no número de pacientes mais jovens abaixo de 60 anos contraindo covid-19 nesses primeiros meses do ano. “O vírus está diretamente ligado ao movimento das pessoas.  E a população que mais se movimenta são os mais jovens, que são também os economicamente ativos. Então, somando a uma taxa de transmissibilidade mais alta, você ampliou muito a base dos infectados”, disse o diretor científico da Sociedade de Infectologia do Distrito Federal, José Davi Urbaez, ao jornal Correio Braziliense. Urbaez acrescenta que o aumento de internações dos mais jovens também se deve à maior circulação de variantes, mas ressalta que este não é o ponto principal. “É muito simples culpar a variante, como se estivéssemos fazendo tudo certo e a variante estragou tudo. A variante ocorreu justamente pela circulação descontrolada das pessoas”, acrescentando, citando como exemplos o que tanto se temia em dezembro: as festas de fim de ano e o carnaval. Fernando fez ventilação mecânica, uma espécie de fisioterapia pulmonar, três vezes ao dia durante duas horas. O normal é 1h30. “É uma máscara que colocam na tua cara e fica ventando como se você tivesse posto a cara para fora do carro, sabe?”, explica. Essa ventilação foi fundamental para que ele desse a volta por cima. “Isso e a minha força de vontade de querer lutar. Eu tenho que sair logo daqui para poder ficar com a minha mãe se ela ficar nessas condições que eu fiquei”, relata. A mãe chegou a ser internada, mas seu quadro foi muito mais leve do que o do filho. Quando perguntamos como ele acha que estaria caso o pior houvesse acontecido com a mãe, Fernando diz apenas “Eu não sei te responder. Eu não sei se estaria vivo”. Foram cerca de 20 dias de internação. Minutos antes de receber alta, ele gravou um vídeo para postar no Instagram, ainda com a roupa do hospital. Com sua experiência profissional em redes sociais Fernando também é escritor e publica trechos de poemas nas redes, deu um depoimento firme e tocante contando o que viveu durante aquelas três semanas, chamando principalmente a atenção para a forma inconsequente como agiu e que o levou a passar por todo o risco que passou. Fernando luta agora contra as sequelas da covid-19. “Ando 15 minutos e parece que corri uma maratona”, conta. No dia seguinte ao que conversou com o Colabora, foi internado novamente, agora para fazer uma drenagem em um dos pulmões, porque passou a madrugada tossindo muito, com falta de ar e com dor nas costas. Mandou mensagem aos amigos pedindo que enviassem a ele boas vibrações. Seis horas depois, aliviado, contou o problema pelo whatsapp. “Algumas bolhas que havia no meu pulmão explodiram e o ar delas estava comprimindo meus pulmões. Por isso a dor no pulmão inteiro quando tossia por isso a falta de ar. Essas bolhas, segundo os médicos, podem surgir em qualquer pessoa devido a uma infinidade de variáveis. Entretanto, explodiu e se agravou devido à covid”. Fernando aprendeu da pior forma tomara que seja exemplo para que outros não insistam em aprender do mesmo jeito. "No período da pandemia a preocupação só era maior pelo desespero da perca do dinheiro, assistir depoimentos absurdos sobre endividamentos e tentativas de suicídio. Depois de certo tempo, convivi com comerciantes que nunca mais se recuperaram financeiramente. A muita culpa de "políticos" que hoje desfruta do poder do dinheiro como se tudo estivesse no esquecimento do período do Rio de Lagrimas! Autor: Viana Visão