Viana Visão
As novas gerações, não foram orientadas a pegar o hábito de ler bons livros hoje é fraca
culturalmente. Só gasta o tempo com coisas supérfluas na maioria das vezes, a fase de cultura dos adolescentes, é a fase obrigatória para formação do conhecimento, que vai formar a pessoa
como cidadão para o mundo. Então, há livros que a escola pede para que o
aluno leia e faça uma análise do conhecimento adquirido. Alguns adolescentes nascem como Macunaíma, e já manifesta sua principal
característica a preguiça. Outras vezes, precisam alienar seu tempo trabalhando
pela sobrevivência muito cedo. Perdem a oportunidade da leitura, e assim a
esperança de ser um cidadão do mundo. Torna-se, um escravo moderno mal remunerado. O conhecimento aliado a cultura, leva o jovem o um futuro seguro e promissor. Liberta para novas alternativas, aumenta as possibilidades profissionais e trás a segurança de uma vida digna! Autor: Viana Visão
Reflexões
Mário de Andrade conta-nos
que escreveu "Macunaíma em seis dias, deitado, bem à maneira de seu herói, em
uma rede na “Chácara de Sapucaia”, em Araraquara, SP. Diz ainda: “Gastei
muito pouca invenção neste poema fácil de escrever. Este livro, afinal não
passa duma antologia do folclore brasileiro. A obra, composta em apenas seis
dias, é fruto de anos de pesquisa das lendas e mitos indígenas. Folclóricos
que o autor reúne, utilizando a linguagem popular e oral de várias regiões do
Brasil. Trata-se, por isso mesmo, de uma rapsódia. Assim os gregos designavam
obras como a Ilíada ou a Odisseia de Homero, que reúnem séculos de narrativas
poéticas orais, resumindo as tradições folclóricas de todo um povo. É
importante notar que, além de relatar inúmeros mitos recolhidos e diversas
fontes populares, Mário de Andrade também inventa, de maneira irônica, vários
mitos da modernidade. Apresenta, entre outros, os mitos da criação do
futebol, do truco, do gesto da “banana” ou do termo “Vá tomar banho” Há, em
Macunaíma, portanto, além da imensa pesquisa, muita invenção! Autor: Viana Visão
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