sábado, 6 de fevereiro de 2016

Porque eu!

Viana Visão 

                     

Eu vivia perguntando por que eu! Com milhares de pessoas no mundo, porque logo comigo, algum tempo depois concluir. Naturalmente todos seguirão o mesmo caminho em datas desconhecidas. Ao perder um filho perdemos a oportunidade de compartilhar com ele, seu futuro suas alegrias sucessos, além do amor  por nós. Vivenciar a morte tem um significado único, aprendemos a analisar a morte como um processo natural  que faz parte da existência humana. Ao saber da morte do meu filho Presley, entrei em um envolvente questionamento. Onde  refletir, abrindo meu coração para uma nova visão. Sentir fraqueza para andar, sentir o significado da vida, sentir lágrimas rolar, e suor frio escorrer. Enfim, sentir envolvido na força de gratidão, por tudo que dele recebi com amor, sensibilidade, sinceridade, e essência marcante. Agradeço muito o carinho, o acolhimento, mensagens, que tive de varias pessoas. Sei que o exemplo e a essência de Presley, ficara eterna em nossos corações. A vida continua, e certamente os aprendizados. O verdadeiro amor não se compra, amor é essência natural e o tempo não apaga. A saudade valoriza o sentimento, o amor  é dom natural e espontâneo. A saudade é o preço da valorização! Autor: Viana Visão

Reflexões

É preciso saber conviver com as lágrimas. Restaurar parcialmente as emoções, minha vida saudosamente segue o capitulo da realidade. Cuidar do psicológico é a primeira coisa a fazer após a morte de um ente querido. É um momento de profunda dor, que sozinhos jamais conseguiríamos suportar. Agradeço as solidariedades recebidas durante este período tão difícil. Mas a vida continua, por mais que sentimos a falta dos que já nos deixaram. Obrigado aos amigos, minha querida irmã que sempre está presente em minha vida. O vínculo familiar sempre presente em sua generosidade. Desejo que a vida de todos vocês, seja sempre pelo caminho da superação. Eu pensei que já havia passado por tudo na vida, mas a surpresa às vezes é dolorosa. Amparado na dor da saudade, espero ter força para superar essa fase que sempre fará parte da minha vida. Devemos aceitar a realidade das razões da nossa existência, a pessoa que aceita tudo como aprendizado, conhece a logica da vida e o viver. Aprenda a conviver com a saudade permanente, com o passar do tempo ela se tornará sua aliada. A saudade lhe dará sabedoria, para lhe fazer forte e determinado. A superação será uma companheira fiel para sempre! Autor: Viana Visão

                                                                       










domingo, 23 de agosto de 2015

O Bisneto!

Viana Visão
                                      Francisco Viana Castro.  Ana Viana Jesus meus Avós

                                                     Francisco Viana Filho meu pai

Recordações de Caatiba. Aos primos, primas, netos, bisnetos, trineto, tataranetos. As famílias são compostas pelo pai, mãe e filhos, com o passar do tempo essa família vai crescendo, dando origem a outras famílias e forma as gerações. Se você for olhar para o passado, seus pais, tios, avós, bisavós e assim por diante, são as gerações anteriores a sua. Esse texto, é um presente a todos que fazem parte desta geração familiar. A divulgação é um critério de cada um que sinta vontade de saber a realidade familiar. Eu sou  bisneto do coronel, sempre tive uma curiosidade sobre a minha descendência familiar. Vou visitar a região e reviver as estradas e os lugares da minha juventude. Visitar Caatiba  matar a saudade. Tomar banho no rio Catolé, onde meu pai tinha fazenda e irmãs. Martinha Viana era muito especial principalmente em receber os familiares. O doce de jaca era de um sabor especial, as noites de natal era uma festa familiar. Ela era uma tia carinhosa e muito humilde, sempre pronta em ser útil as pessoas. Em 1899 fugindo da seca, Francisco Viana de Castro foi para o antigo distrito de “Matas de São Paulo”  hoje Caatiba. Sendo um dos pioneiros do povoamento da região. Sou Paumenio Viana neto de Francisco Viana Castro, bisneto de Clemente Viana Castro, filho de Francisco Viana Filho. Nasci em 31 de outubro de 1952, em Vitoria da conquista Ba. Temos o dever e  o direito de saber as nossas origem ancestrais. Pelo menos agora, meus filhos  netos e netas já sabem a origem deles. Conheço muitos primos e primas, espalhados por este Brasil a fora, que não sabia suas origens um presente a todos vocês. Saudações otimistas a todos  e realizações e positivas sempre! Autor: Viana Visão
Reflexões   
No ano de 1895 depois da tragédia em que pereceram quase todos os membros de uma família, os atacantes saquearam o casarão levando tudo o que encontraram de valor. Dinheiro moeda de ouro e prata, joias, louças de Macau e talheres de prata. O mesmo praticando em outras residências de parentes, amigos e agregados do coronel Domingos Ferraz que habitavam nos arredores, da chamada “Sebaça.” Inclusive as fazendas do coronel Gugé, e de João Fernandes de Oliveira foram atacadas. E uma das vítimas o coronel Clemente Viana de Castro. Que na época já estava bastante idoso, teve sua casa saqueada pelos mocós. Matadores de aluguel que retornavam para as lavras. Além do saque, os bandidos mataram o velho coronel. Clemente Viana de Castro o fundador da família Viana neste município. Clemente Viana de Castro Nenzinho Viana, antigo pecuarista e político do município de Caatiba BA. Era seu neto, bem como o dentista Isaías Viana de Andrade. Nenzinho Viana era filho de Francisco Viana de Castro. Filho do “velho” Clemente Viana, comerciante, fazendeiro e um dos fundadores do antigo distrito de “Matas de São Paulo” hoje Caatiba. O primeiro médico a visitar Conquista. João Francisco Viana, filho de um rico proprietário de cerâmica de Aratuípe BA. Jerônimo da Silva Viana, para debelar uma epidemia de “cólera-morbus” que atingiu a “Imperial Villa da Victoria.” Hoje Vitória da Conquista e “Santo Antônio da Barra” hoje Condeúba. Em 1854, era parente de Clemente Viana, e pai do professor José Lopes Viana pai do jornalista Aníbal Lopes Viana. O médico Francisco Viana, se fixou em Condeúba elevada à categoria de cidade com esta denominação no dia 25 de junho de 1892 e lá faleceu em janeiro de 1916, na sua fazenda “Pontal”. Essa narrativa foi possível graças a Taberna da Historia do Sertão Baiano. Meus agradecimentos! Viana Visão